O setor segurador brasileiro devolveu R$ 268 bilhões a consumidores e empresas nos seis primeiros meses de 2025, por meio de indenizações, benefícios, resgates, sorteios e despesas assistenciais de saúde. O valor representa avanço de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A arrecadação totalizou R$ 376,7 bilhões, considerando prêmios de seguros, contribuições para previdência, faturamento com capitalização e contraprestações líquidas de saúde, crescimento de 4,2% na mesma comparação. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg-foto)
Ao desconsiderar os resultados da Saúde Suplementar, entretanto, o setor apresentou retração de 1,7% na arrecadação acumulada, somando R$ 206,1 bilhões. Foi a primeira queda desde 2020, no início da pandemia, interrompendo o ciclo contínuo de expansão registrado nos últimos anos. Esse desempenho foi influenciado principalmente pela Previdência Aberta, que registrou recuo de 14,1% nas contribuições, enquanto os resgates e benefícios cresceram 17,3% no período. Como resultado, a captação líquida encolheu para R$ 6 bilhões, uma queda de 80,2% frente a 2024.
Apesar disso, alguns segmentos mantiveram evolução positiva. Os seguros de Danos e Responsabilidades cresceram 7,9%, somando R$ 69,1 bilhões. Já os seguros de Pessoas, que englobam modalidades como Vida, Viagem e Prestamista, tiveram expansão de 8,4%, alcançando R$ 37 bilhões em arrecadação. Os títulos de Capitalização também se destacaram, com avanço de 12%, totalizando R$ 16,9 bilhões. O setor de Saúde Suplementar, por sua vez, movimentou R$ 170,6 bilhões em contraprestações líquidas, crescimento de 12,3%.
Para o Sincor-PR, os dados reforçam a importância do papel do corretor de seguros no apoio ao consumidor. Em um cenário de oscilações entre os diferentes segmentos, o profissional habilitado orienta na escolha das melhores soluções de proteção, garantindo segurança e tranquilidade às famílias e empresas.