Seguradoras divulgam que darão cobertura de seguro de vida em caso de morte por Covid-19

Ontem, quinta, dia 26, completou um mês que foi confirmado o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil. Durante este período a pandemia produziu 2.915 casos confirmados e 77 mortes, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada ontem. A taxa de letalidade é de 2,7%.

No Paraná, já são 106 casos confirmados, dos quais 66 são de Curitiba e 3.487 suspeitos, até esta quinta-feira. As mortes já se expandiram para além de São Paulo e do Rio de Janeiro, com falecimentos em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Amazonas.

A avaliação da equipe do Ministério da Saúde é que o avanço do número de casos de coronavírus tem sido abaixo da expectativa, com evolução de 33% a cada dia. Desde o 100º caso, a média foi de 31% por dia. Diante deste quadro, diversas seguradoras já divulgaram que irão dar cobertura para os casos de mortes provocadas pelo novo coronavírus, mesmo que as condições gerais determinem que não há indenização em casos de epidemias e pandemias.

Dentre as que informaram essa medida, até o momento, estão a Icatu, Caixa, Previsul, Sura, Prudential, Liberty, MAG, Metlife e Chubb. Outras companhias já divulgaram que estão analisando esta ação internamente e devem anunciar a cobertura ou não em breve.

O Presidente do Sincor-PR, Wilsinho Pereira, gravou um vídeo comentando esta decisão das seguradoras.

Assista AQUI.

A perspectiva para próximo mês é que a epidemia aumente no Brasil, uma vez que o país está no início da curva de crescimento pela qual outras nações já estão passando, como Estados Unidos, Itália e Espanha. A equipe do Ministério da Saúde disse que não anunciará projeções de casos, mas adiantou que deverá haver mais mortes e mais casos. “Vamos ter 30 dias muito difíceis. Não vamos conseguir reduzir em 30 dias. Vamos enfrentar isso. É difícil fazer previsão. Essas simulações são muito precoces para fazer. O número de casos depende de variáveis da transmissão e do número de testes. Agora não vamos fazer previsão de quanto teremos em 30 dias. Nossa intenção é fazer que a curva reduza o máximo possível”, declara o Secretário Executivo do Ministério, João Gabbardo dos Reis.

Uma das grandes preocupações do Ministério da Saúde é que em abril costuma ser o pico de casos de Dengue e da epidemia de Influenza. “Estaremos lidando com três doenças simultâneas, o que pode agravar muito a situação”, alerta Reis.

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